O desprezo pela inteligência brasileira é, hoje, um dos sintomas mais nítidos da nossa crise cultural. Criou-se no país a convicção absurda de que “o Brasil é burro”, de que “aqui ninguém pensa”, como se a ignorância fosse um traço inevitável da nossa identidade. É a profecia autorrealizável da mediocridade: repetem tanto que o Brasil não pensa, que acabam acreditando — e agindo — como se fosse verdade.
Pior: nos últimos dez anos, a expressão “vida intelectual” virou fetiche. Uma estética. Um adereço de Instagram.
Muita gente posa de “intelectual”, cita um punhado de autores franceses, grava vídeos com livros empilhados ao fundo, mas nunca leu o próprio país. Nunca visitou a inteligência brasileira. Nunca se perguntou de onde vieram as ideias que nos formaram.
O sujeito que exibe seu repertório limitado nas redes sociais é o mesmo que torce o nariz para a literatura brasileira, ignora nossa crítica literária, desconhece nossa história do pensamento, despreza nossa arte, minimiza nosso cinema, ridiculariza nossa música erudita e reduz todo o nosso patrimônio cultural ao rótulo de “pobre” ou “inferior”.
Temos, sim, uma grande tradição intelectual — original e profundamente enraizada no Brasil real.
Somos o país de Gilberto Freyre, Joaquim Nabuco, Euclides da Cunha, Sérgio Buarque, Antonio Candido, Alceu Amoroso Lima, Silvio Romero, Machado de Assis, Carolina Maria de Jesus — e de tantos outros — formando uma constelação que nenhuma nação periférica ousou sonhar.
Os mesmos vícios e ilusões que parecem assombrar nossa história já foram diagnosticados.
A formação da identidade, os conflitos regionais, nossas neuroses políticas, nossas fantasias modernizadoras, todos eles foram analisados pelos que pensaram o país profundamente.
Não podemos ignorar quem o pensou, quem o escreveu, quem o imaginou e quem o interpretou.
Sem resumos rasos e listas aleatórias – aqui você terá um caminho claro e estruturado.
Se livros didáticos, influencers e as mídias sociais só te entregam versões pasteurizadas do nosso país, eu te convido a ir além.
Você já percebeu que a história nacional está cheia de lacunas e contradições, mas nunca encontrou um guia confiável para conectá-las.
Aqui você terá acesso a uma seleção de obras, autores e documentos fundamentais para entender a história intelectual do nosso país.
O curso contará com mais de 8 (oito) aulas, com duração média de 2h a 4h por aula + BÔNUS EXCLUSIVOS.
Todas as aulas serão ministradas ao vivo, com espaço exclusivo para os alunos tirarem quaisquer dúvidas diretamente com o professor – as gravações serão disponibilizadas na íntegra.
Além de todas as aulas, você terá acesso a todo este material como bônus:

A vida e a obra de Clarice Lispector [APENAS PARA OS 100 PRIMEIROS ALUNOS]

50 MAIORES FILMES DO CINEMA BRASILEIRO

50 MAIORES LIVROS DA LITERATURA BRASILEIRA

A Vida Literária no Brasil de 1900

"Dois Amores, Duas Cidades"

História do Brasil - Frei Vicente do Salvador

“Esplendor do Barroco Luso-Brasileiro”, de Benedito Lima de Toledo.

"Casa Grande e Senzala" - Gilberto Freyre

O Brasil foi uma colônia?

A carta de Pero Vaz de Caminha

Euclides da Cunha, com o professor Guilherme Diniz.

O primeiro romancista brasileiro - Teixeira e Souza

Josué Montello, com o professor Antônio Mendonça

O mínimo que você precisa saber sobre música brasileira – c/ Rasta

O impacto da geração de 30 na cultura brasileira
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Thomas Giulliano é pós-graduado em Literatura Brasileira pela PUCRS, pós-graduado em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena pela UNINTER, graduado em História (licenciatura) pela PUCRS, coordenador do livro Desconstruindo Paulo Freire, autor dos livros O Mínimo sobre Monteiro Lobato, Desconstruindo (ainda mais) Paulo Freire, O Sofisma do Império e Machado de Assis: escravidão e política, foi editor e consultor historiográfico do Clube Rebouças. Historiador agraciado com a Medalha da Ordem do Mérito do Livro, fornecida pela Biblioteca Nacional.

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